Receba os nossos informativos
Obtenha o melhor artigos que irão impulsionar o seu negócio, esteja atualizado toda a semana. Cancele a qualquer momento.
Serão cerca de 120 mil oportunidades temporárias em todo o país, sendo até 2.600 para o Espírito Santo

Vendedores, cabeleireiros, ajudantes, manicures e balconistas já podem preparar o currículo, porque as contratações de fim de ano já começaram e a expectativa é de que sejam geradas entre 2.300 e 2.600 vagas temporárias para as festas de fim de ano em todo o Espírito Santo. No país, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o SPC Brasil, o número chega a uma média de 120 mil oportunidades, considerando postos temporários, efetivos, informais e terceirizados.
O levantamento mostra que 47% dos empresários devem reforçar as equipes para atender ao movimento típico do período. Outros 22% citam a reposição de vagas em aberto e 20% afirmam que contratar é estratégia para melhorar a qualidade do atendimento em um cenário de concorrência acirrada.
Para o presidente da CDL Vitória, Rogério Alcântara, o período é fundamental: “O fim de ano é uma das melhores portas de entrada para o mercado de trabalho. Além de movimentar a economia, muitas dessas vagas se transformam em empregos permanentes, o que é uma ótima notícia para quem busca recolocação ou o primeiro emprego”, avalia.
Entre as funções mais demandadas no país estão vendedores (31%), cabeleireiros (8%), ajudantes (6%), manicures (6%) e balconistas (6%). A maioria das oportunidades (87%) é para trabalho presencial. O tempo médio dos contratos é de 2,5 meses, chegando a três meses nas capitais.
“O comércio e os serviços são intensivos em mão de obra e exigem preparo para o atendimento ao cliente. Profissionais que se destacam nessa fase têm grande chance de conquistar uma vaga efetiva e crescer na carreira”, completa Alcântara.
A pesquisa revela ainda que 50% das empresas devem optar por temporários, e 47% pretendem efetivar parte desses profissionais após o período. José César da Costa, presidente da CNDL, lembra que esse movimento é estratégico: “As cerca de 120 mil vagas abertas representam uma grande oportunidade para profissionais que buscam recolocação ou um primeiro emprego, especialmente no setor de vendas. A intenção de efetivação de quase metade dos temporários reforça o papel dessas contratações para a economia”.
A remuneração média nacional é de R$ 1.819,36. Entre as empresas que contratarão, 39% devem pagar um salário-mínimo e outros 39% até dois salários-mínimos. A jornada será, em média, de 7 horas por dia. Mais da metade dos empregadores (56%) pretende oferecer benefícios como vale-transporte, vale-alimentação ou refeição e participação nos lucros ou comissões.
Para Alcântara, esse conjunto é decisivo: “As condições oferecidas, além do salário, são diferenciais que atraem talentos e ajudam a reter profissionais. Empresas que investem nisso saem na frente na disputa por bons trabalhadores”, ressalta.