Vem aí a Black Friday 2024

Os consumidores estão preparados para as compras e os comerciantes otimistas para a movimentação no comércio.

Neste ano, a Black Friday, marcada para o próximo dia 29 de novembro, deve movimentar mais de R$ 9 bilhões, de acordo com projeções de uma consultoria de dados de e-commerce. O aumento de quase 10% nas vendas em comparação a 2023 reforça o apelo da data para os consumidores brasileiros, que estão atentos às ofertas e dispostos a investir principalmente em produtos de alimentação e eletrônicos.

Outro levantamento, feito pelo Mercado Livre, destaca que 85% dos consumidores já estão se preparando para as ofertas da Black Friday, número 5% maior que o registrado em 2023. Intitulado “Panorama do Consumo Black Friday 2024”, o estudo entrevistou 27 mil pessoas entre 1 e 15 de outubro e apontou que itens como eletroeletrônicos e produtos de casa e decoração continuam no topo das preferências, com o setor de beleza subindo posições no ranking de desejos.

Além disso, seis em cada dez comerciantes brasileiros esperam um aumento nas vendas durante a Black Friday deste ano. O levantamento, da empresa de maquininhas Cielo, indica um otimismo crescente, com 63% dos entrevistados acreditando que venderão mais do que no ano passado, impulsionados por um aumento nas transações via Pix e cartão de crédito, enquanto o uso de dinheiro vivo deve diminuir.

“Esses números confirmam que a Black Friday 2024 promete ser mais um ano de alta movimentação no comércio, com o consumidor atento às promoções e um cenário positivo para vendas, especialmente no e-commerce. Para muitos lojistas, a data representa uma oportunidade fundamental para aumentar as vendas e fidelizar clientes com ofertas atraentes e variedade de produtos”, comentou Rogério Alcântara, presidente da CDL Vitória.

Gasto médio com as ofertas

Uma pesquisa recente realizada com 126 mil consumidores de todo o Brasil revelou que a maior parte dos compradores pretende gastar entre R$ 201 e R$ 500. Esse intervalo de gasto foi mencionado por 23,6% dos entrevistados, enquanto 18,5% planejam gastar entre R$ 501 e R$ 1.000, e 21% estão dispostos a desembolsar mais de R$ 1.000.

Itens mais desejados

Em relação aos itens mais desejados, os produtos de alimentação lideram a lista, sendo citados por 18,2% dos entrevistados, seguidos de perto por eletrônicos, com 18,1%. Artigos para casa (15,3%) e vestuário (7,4%) também são categorias de interesse. Além disso, a área de higiene e beleza demonstrou crescimento, atingindo 7,2% de preferência, o que mostra uma tendência de consumo em itens que promovam bem-estar pessoal.

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