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O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino (19 de novembro) é uma data que celebra as conquistas das mulheres no universo dos negócios e nos faz refletir sobre os desafios ainda enfrentados por elas no Brasil. Com uma população de cerca de 203 milhões de pessoas, das quais 105 milhões são mulheres, segundo o Censo Demográfico do IBGE, ainda vemos que as mulheres representam apenas 34% dos donos de negócios no país. Embora esse número esteja crescendo – sendo o maior desde 2016 – ainda é um reflexo de barreiras históricas e culturais que persistem no ambiente corporativo.
O crescimento da representatividade feminina no empreendedorismo, entretanto, é uma conquista notável. As mulheres estão cada vez mais qualificadas e determinadas a ocupar o seu espaço. De acordo com o IBGE, as empreendedoras têm, em média, maior nível de escolaridade do que os homens que atuam no setor, o que reflete uma busca constante por conhecimento e inovação. Além disso, pesquisas apontam que as empresárias mantêm taxas mais baixas de inadimplência, o que demonstra sua responsabilidade e eficiência na gestão dos negócios.
Quanto aos estados, a maior proporção de mulheres à frente de empresas está no Rio de Janeiro (38%), Ceará (38%), em São Paulo (37%) e Goiás (36%). Mas no Espírito Santo, um exemplo que me enche de orgulho é o da CDL Jovem Vitória, instituição que atua em prol do empreendedorismo e que nas duas últimas eleições elegeu mulheres para o cargo de presidente, incluindo Samira Soares e eu, Chris Badke. Isso demonstra que, mesmo diante dos desafios, estamos ocupando espaços de liderança e fazendo a diferença no mundo dos negócios.
No Brasil, iniciativas como essa são importantes para fortalecer o papel das mulheres no empreendedorismo, mostrando que não se trata apenas de abrir um negócio, mas de criar oportunidades, gerar impacto social e inspirar outras mulheres a seguirem esse caminho.
Assim, um aspecto fundamental é a necessidade de políticas públicas e privadas que incentivem e facilitem o empreendedorismo feminino. Programas de capacitação, linhas de crédito específicas para mulheres e a criação de redes de apoio são essenciais para garantir que mais mulheres possam iniciar e expandir seus negócios. Iniciativas como o Sebrae Delas, voltado exclusivamente para apoiar empreendedoras, são um exemplo de como o fortalecimento desse segmento é essencial para o desenvolvimento econômico e social do país.
Além disso, é importante destacar o papel do empreendedorismo feminino como uma ferramenta de transformação social. Muitas mulheres que se tornam empreendedoras vêm de contextos de vulnerabilidade e enxergam nos seus negócios uma forma de empoderamento e independência financeira. O impacto que essas mulheres têm em suas comunidades é inegável, pois ao empreenderem, elas não só criam empregos e movimentam a economia local, como também servem de inspiração para outras mulheres. Vejo, diariamente, o poder transformador do empreendedorismo feminino. Ainda há muito trabalho a ser feito, mas estamos no caminho e o futuro é promissor!
Ter uma presidente que nos representa, nos dá muita força pra continuar!