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Para quem não conseguiu participar do evento “As Três Bases: eu, relacionamento e trabalho”, que aconteceu no último dia 13, em Vitória, ou ainda para aqueles que desejam rever o riquíssimo conteúdo transmitido pelos palestrantes, a CDL Vitória disponibilizou, no Youtube (youtube.com/cdlvitoria), o podcast completo com as entrevistas comandadas ao vivo, na ocasião, pela jornalista Gabi Manganeli. No Instagram, também há recortes das falas dos convidados que passaram pelo nosso estúdio, assim como nesta matéria. Confira abaixo alguns trechos e embarque conosco nessa jornada pela autodescoberta.
Primeiro saxofonista do Brasil a ter doutorado na área, Marcelo Coelho, com seu quarteto de jazz, mostrou como música e alta performance estão muito mais relacionadas do que a gente pensa. A harmonia das notas musicais, a precisão do ritmo e a paixão pela desenvoltura se traduzem em alta performance. Ele ressaltou que a música, assim como a vida, exige dedicação, disciplina, técnica e, acima de tudo, amor.
Proprietário da Borracharia do Leandro, que mudou o conceito desse tipo de estabelecimento comercial, Leandro Freitas destacou a importância da habilidade de lidar com as pessoas, ouvir seus problemas e oferecer soluções. Ou seja, de se conectar a elas. “Pessoas precisam de pessoas, do face a face, de relacionamento, e isso nunca vai mudar. Então, é sobre o que você quer e acredita que pode. Sobre trabalhar a mentalidade e fazer pequenas coisas diárias e que vão levar a resultados grandiosos lá na frente. A sacada da vida não é você pedir, é ser grato pelo que já é, pois a mente cria e depois você só vai lá pegar”.
CEO da Liga de Marketing, Marcelo Braga ressaltou a importância do memorável. “Quando sai da curva, ultrapassa a mediana, se torna memorável, inesquecível. Como pessoas, temos que dar uma desacelerada, porque se aceleramos demais, chegamos rápido ao destino e não apreciamos o percurso. Temos que ser colecionadores de momentos memoráveis. Eliminar as distrações e curtir todo o processo”.
Thiago Candonga explicou como atingir o alto desempenho por meio da espiritualidade, que não tem a ver com religião. “Os princípios de performance, sonho e fé são fundamentais. É um conjunto de coisas simples, mas que acabamos deixando de lado”. Ele ressaltou ainda que o atual dilema das pessoas é a ansiedade e a falta de propósitos. “Sem propósitos, se vira um robô. É preciso parar de buscar um propósito, como se ele fosse algo externo. E sim achar dentro de si, onde ele realmente está. Tudo é equilíbrio. E esse princípio da espiritualidade é capaz de levar um profissional muito mais rápido à promoção”.
O empresário Juarez Gustavo, primeiro capixaba a atingir o cume do Monte Everest, fez o questionamento: “se eu faço tudo certo, com todo o preparo e planejamento, o que pode dar errado?”. Ele destaca os fatores mentais e emocionais, como a pressão e a tomada de decisões, que podem derrubar a pessoa. “Hoje, o mundo coorporativo já está entendendo que esse cuidado com o lado mental e emocional é fundamental, já que é o que pode tirar o profissional do jogo. Lidar com o medo, compreender e aceitar a vulnerabilidade, pedir ajuda e ter a perspectiva 100% no agora são algumas das minhas dicas”.
Arthur Bender ressaltou que a identidade nasce com a gente e o que precisamos é tomar consciência dela para planejar a imagem. E, nesse sentido, autoconhecimento é fundamental. “A diferenciação é o pilar central. Porque no mercado profissional a gente precisa ter em mente que quanto mais iguais nos tornamos aos nossos concorrentes, menos valor percebido teremos. E dessa forma, sem diferenciação, nos manteremos no meio da manada e seremos comprados pelo preço”. Ele destaca a importância de não se conformar, ou seja, de sair da forma, de ser coerente e de as marcas se tornarem guias, exemplos de impacto social. “As pessoas não compram produtos, compram ideias”.
A jornalista Chris Pelajo falou sobre comunicação, tecnologia e inovação. Segundo ela, as novas gerações já vão nascer no universo da Inteligência Artificial (IA), por isso a necessidade de abordar esse tema. A profissional ressaltou que hoje o aprendizado se dá de forma informal e que existe um mundo de informações na internet. “A gente aprende assistindo um podcast, uma palestra, um vídeo, lendo um livro, observando um comunicador ou um orador que a gente admira. O que não pode faltar é a vontade de transformação, de querer fazer a diferença”. Para ela, oratória é prática, e não um dom. “Tem muita gente tímida e introvertida que aprende a ser um bom orador. A dica é tirar a expressão ‘eu acho’ e o uso de palavras no diminutivo, trazer histórias, números, fazer pausas dramáticas, praticar”. O maior erro, de acordo com ela, é a falta de comunicação e de transparência.
Marcos Piangers conversou sobre a quebra de paradigmas, sobre fazer o melhor e com amor. “Nós somos impactados por ideias que nos dizem: compre! Nos é vendido que essa é a vida bem vivida. Mas pesquisas feitas com pessoas no leito de morte mostram que elas têm os mesmos arrependimentos. Elas dizem que deveriam ter trabalhado menos, acompanhado o crescimento dos filhos, não ter deixado o casamento ruir, não ter perdido o contato com os amigos e ter vivido para eles e não para o outro. Então eu me pergunto: ‘se eu sei que vou morrer, como faço para não me arrepender da minha vida? Como, com 80 anos, gostaria que o Marcos de 40 tivesse vivido?’”. Segundo o escritor, os valores estão invertidos, pois nada vale a pena sem afeto, sem as pessoas que se ama e sem fazer o que se gosta. “Isso é sucesso. Valorizar o simples, tentar fazer sentido nesta vida. Fazer o bem ao outro deveria ser natural”.
O evento “As Três Bases: eu, relacionamento e trabalho” proporcionou 12 horas de imersão e transformação com alta performance! O que os participantes descobriram por lá? Que no coração de tudo está o EU, que RELACIONAMENTOS são as conexões que tecemos e que o TRABALHO exige entrega plena, crescimento contínuo e sentimento de autorrealização, rumo ao que realmente importa, cumprindo objetivos que fazem sentido para você.