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O abrandamento das pressões inflacionárias deve ajudar o volume do comércio de mercadorias a aumentar 2,6% em 2024 e 3,3% em 2025, após um declínio de 1,2% no ano passado, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC). Com isso, o órgão prevê um crescimento lento, porém constante, para os próximos anos.
Em comunicado feito este mês, em Genebra, o OMC também alertou sobre os riscos da fragmentação do comércio devido às tensões geopolíticas, ao aumento do protecionismo e ao agravamento da crise no Oriente Médio, em que os ataques a navios comerciais no Mar Vermelho já têm desviado o comércio entre Europa e Ásia.
No documento, o economista-chefe da OMC, Ralph Ossa, disse que há evidências de fragmentação do comércio, mas não de desglobalização, com o comércio continuando a crescer, mas a um ritmo mais lento do que na década de 1990.
No Mar Vermelho, por onde normalmente passam 12% do comércio global, o órgão afirma que o transporte marítimo foi reduzido, mas não interrompido, e as taxas de frete marítimo estão contidas.
Ossa comentou que a situação precisa ser monitorada de perto, acrescentando que o risco de picos nos preços do petróleo decorrentes de uma escalada da crise no Oriente Médio provavelmente seria mais significativo do que a própria interrupção do Canal de Suez.
Antes do ano passado, o comércio global só havia caído em dois anos desde que a OMC foi criada em 1995. O comércio global caiu 5% durante a pandemia em 2020 e mais de 12% durante a crise financeira global de 2009. Em 2023, a demanda de importação foi particularmente fraca na Europa, onde o impacto dos preços mais altos de energia e da inflação foi mais intenso.
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